«Um ladrão da cidade brasileira de Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul, provou do próprio veneno e passou por uma situação que dificilmente imaginara um dia poder acontecer com ele. O azarado assaltante foi assaltado no meio da rua quando ele próprio cometia um assalto.
A cena, contada pelo estudante de publicidade de 26 anos a quem o primeiro ladrão tentou roubar o carro, é digna de uma daquelas comédias italianas de outros tempos. O estudante, ao parar o seu Ecosport num sinal no bairro Vila Ipiranga, zona norte da cidade, foi abordado por um homem de arma em punho, que anunciou ir roubar-lhe o carro e exigiu que deixasse o veículo imediatamente.
Quando o rapaz, ante a ameaça da arma de fogo, se preparava para obedecer e sair do veículo, um outro carro, um Prisma, parou ao lado do seu e lá de dentro sairam três homens igualmente de arma na mão e também anunciando que era um assalto. O primeiro ladrão, ainda tentou argumentar, em mau português, reclamando “É eu que tou assaltando!”, mas os outros criminosos não respeitaram a vez.
Primeiro desarmaram o ladrão original, a quem mandaram correr a bom correr antes que se arrependessem e lhe metessem bala e o sujeito, claro, obedeceu, apesar de inconformado. Depois, os novos assaltantes entraram no Ecosport e exigiram que o estudante fosse a um caixa 24 horas para sacar dinheiro.
Mas, num dia em que nada parecia dar certo para a bandidagem, a coisa também não funcionou. O estudante, nervoso com tudo aquilo, não conseguiu lembrar-se da senha da conta da mãe, que é a que ele usa, e os bandidos, ante tanta demora, chatearam-se, libertaram-no e foram-se embora…»
in CM online, 19-4-2011
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