«Conheceram-se na igreja, casaram em Agosto e queriam ser felizes. Mas em Setembro o marido já andava a apertar o pescoço à mulher. Ela fartou-se e pô-lo fora de casa. Cansado de dormir no carro, resolveu persegui-la: em plena rua regou-a com gasolina e pegou-lhe fogo.
- O Peugeot205 que foi incendiado e o Fiat Punto do agressor -
A vítima foi levada para o Hospital de Gaia, com queimaduras em grande parte do corpo. Ontem à noite permanecia internada em estado grave.
A zanga do casal começou porque Marques, taqueiro, de 74 anos, casado pela terceira vez, não gostava que a mulher falasse com outras pessoas. Mas Maria Arminda Vieira Leite, reformada de 68 anos, era extrovertida e não conseguia ficar fechada em casa, em Sermonde, Gaia. Queria viver a vida. Por exemplo, ir a bailaricos da Rádio Festival, do Porto.
Então, os desentendimentos agravaram-se ao ponto de Arminda preferir voltar a viver sozinha. Só que Marques não se conformou. Vivia no seu carro, um Fiat Punto, há 15 dias, mas não desistiu de uma reconciliação à força.
Vendo que não estava a ter sucesso, e pensando que a mulher tinha já outro caso, decidiu encher um bidão de gasolina e tentar uma última vez. Aos sábados, a mulher ia para a casa da filha, em Avintes, Gaia, tomar conta da neta de nove anos, e foi esperá-la, pelas 16 horas. Mas Arminda não queria conversa e entrou no seu Peugeot 205, para ir embora. Mesmo assim, Marques foi atrás e procurou barrar-lhe a passagem, colocando sistematicamente o seu Fiat Punto à frente.
Na Rua Ponte de Pedra, em Avintes, marido e mulher discutiam, de carros parados, para quem quisesse ver. Arminda só pedia para a deixar em paz. Até que Marques, já desesperado, resolveu fazer a última ultrapassagem, bloquear a passagem do Peugeot, pegar no bidão, deitar gasolina e pegar fogo à vítima.
"Só a vimos a gritar e a arder. Um senhor pegou num extintor e apagou o fogo. Ainda ajudei a apagar. Ficou toda chamuscada na cara, nas roupas e nas pernas", contou, ao JN, José Dinis, 40 anos, estofador, residente a poucos metros do local do crime.
Ao fugir, Marques ainda embateu numa terceira viatura que ali circulava. Na confusão, o outro condutor tirou a chave da ignição do Punto - reparou que o porta-chaves tinha a foto do próprio dono do carro - mas Marques tinha outra chave no bolso e assim conseguiu voltar a ligar o carro e escapar do local.
Ainda assim, pouco depois entregou-se à GNR de Avintes, onde os militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Gaia foram buscá-lo para entregá-lo à PJ do Porto. Após ter sido detido, Marques terá rido às gargalhadas.»
in JN online, 21-11-2010
Para êste tipo de criminosos,há um remédio radical para os curar que é pendurá-los pelo pescoço.
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