Um cidadão filipino foi condenado a 14 400 anos de prisão, depois de ser declarado culpado de violar a própria filha constantemente no espaço de um ano.
Em 2006 foi julgado por um tribunal das Filipinas e condenado à morte, mas a pena de morte foi abolida nesse mesmo ano no país. Em substituição da pena máxima, o homem, que trabalha como taxista e tem três filhos, foi castigado com 40 anos por cada uma das 360 condenações de violação, segunda uma cópia da sentença a que os jornalistas tiveram acesso.
Violações constantes enquanto a mãe estava em Hong Kong
Este "pai" terá abusado da filha de 13 anos, agora com 22, em janeiro de 2001, quando a mãe foi trabalhar para Hong Kong. As três crianças ficaram a cargo do filipino em Los Banos, a sul de Manila.
A filha diz que era obrigada a ter relações sexuais com ele quase todos os dias, com exceção dos dias em que tinha o período ou nos dias de férias. Nestes dias, obrigava-a a fazer sexo oral.
As violações só pararam quando ela e os irmãos foram passar férias com a mãe. Relutante em voltar para o pai no fim das férias, a jovem adolescente revelou à mãe aquilo a que tinha sido sujeita. A progenitora voltou de pronto de Hong Kong e ajudou a filha a apresentar queixa.
No julgamento, o tribunal rejeitou as razões da defesa. O réu alegou que foi tudo inventado pela mulher para esta ficar com a custódia total das crianças e casar com um cidadão estrangeiro.
Condenado a 14 400 anos de prisão, o taxista pode ainda apelar ao Supremo Tribunal das Filipinas.»
Texto in Expresso online, 24-9-2010
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