terça-feira, 28 de setembro de 2010

Brasil: Criança de dois anos deu entrada no hospital em coma alcoólico

«Menino de dois anos deu entrada no hospital de Sertãozinho, a cerca de 334 km de São Paulo, no Brasil, com um quadro de coma alcoólico. Pais foram detidos mas negam ser os responsáveis.




Um casal de Sertãozinho, cidade a 334 km de São Paulo, no Brasil, foi preso suspeito de ter embebedado o filho de 2 anos, que deu entrada no hospital com um quadro de coma alcoólico.

Plaucio Fernandes, o chefe da polícia de Sertãozinho, disse acreditar que o que a criança ingeriu foi cachaça.

Embora já não corra risco de vida, o menino está ainda sob observação na Santa Casa de Sertãozinho.

Segundo Plaucio Fernandes, a criança saiu de casa a cambalear e quase caiu num pequeno riacho.

Pais negam responsabilidade do incidente

Os pais, um lavrador e uma dona de casa, foram presos este domingo por volta das 15h, na sua casa no bairro Vila Garcia, e negaram ser os responsáveis. A mãe diz não saber o que aconteceu e o pai alega que não estava em casa.

A polícia vai investigar se os pais deram a bebida ao menino ou se ele a bebeu sozinho e revela que, segundo o depoimento de alguns vizinhos do casal, é frequente estes darem bebidas alcoólicas aos seus cinco filhos.

Acusados pelo crime de entrega de substância que cause dependência física ou psíquica a criança ou adolescente, com a agravante da criança ser muito nova, foi-lhes estipulada uma fiança de 310 reais (aproximadamente 134 euros), mas os pais não puderam pagar este valor.

Foi encontrada na casa da família uma garrafa de cachaça vazia e, segundo a polícia, ainda cheirava a álcool.

Criança pode ficar com sequelas

A criança, que segundo o relato da médica que o atendeu chegou ao hospital inconsciente, sem responder aos estímulos e com hálito de álcool etílico, já acordou, mas está sob observação para definir se terá ficado com sequelas.

"Ele pode ter prejuízo neurológico", explicou a mesma médica.

Aguarda-se também a decisão do juiz em relação à guarda da criança, uma vez que o menino não poderá sair do hospital até que essa informação esteja estabelecida. Uma das opções será a avó materna, que terá manifestado interesse em ficar com o neto.»

Texto in Expresso online, 27-9-2010

Imagem in Google

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