Uma criança de 2 anos foi vítima de atropelamento no passado dia 13 de Outubro, no estado de Guandong - China. O vídeo de vigilância mostra a criança a ser atropelada por uma carrinha, que seguiu caminho deixando a criança caída, a sangrar, numa rua estreita da cidade industrial de Foshan, no sul da província de Guandong.
Dezoito pessoas passaram nos minutos a seguir ao acidente, de carro, a pé e de bicicleta, mas nenhuma parou. A criança foi ignorada, acabando por ser atropelada uma segunda vez.
As imagens do acidente que ocorreu na passada 5ª feira à tarde mostram os sucessivos desvios feitos à volta da criança, e da poça de sangue onde se encontrava. Só a 19ª pessoa, uma funcionária de limpeza municipal de 58 anos chamada Chen Xianmei, é que largou a sua função para socorrer Yueyue, que encontrou quase sem vida.
O China Mail assegurou que Chen Xianmei foi ainda avisada pelos lojistas para não se meter no assunto quando esta procurava descobrir a identidade da criança.
A bebé encontra-se em coma profundo nos cuidados intensivos no Hospital Militar da cidade de Guangzhou. Segundos os médicos declararam ao Daily Telegraph, a criança sofreu complicadas lesões na cabeça, e apenas respira com ajuda do ventilador. Segundo os médicos disseram ao China Mail, Yueyue podia morrer a qualquer momento. Foi declarada morte cerebral no Domingo. O médico (Peng) ainda referiu que, na melhor das hipóteses, a criança ficaria em estado vegetativo, com suporte básico de vida.
A história de Yueyeu atravessou os principais portais online na China, acompanhada do vídeo que atraiu milhões de visualizações em apenas algumas horas.
Preocupação com crescente "imoralidade"
Segundo o Daily Telegraph, muitos classificaram o vídeo como uma prova de que a China se está a tornar num "mundo sem moral". Outros culpam a cultura de compensação da China por um aparente show de insensibilidade, relembrando o caso do Bom Samaritano, que ajudou uma mulher a chegar ao hospital, e foi erradamente ordenado a pagar-lhe uma compensação. "Eles não ignoraram a rapariga, apenas não ousaram ajudá-la", dizia um de muitos comentários que salientava que a Lei chinesa conduz a um medo de intervir. A relutância em ajudar desconhecidos é generalizada e já conduziu a um debate angustiante no país, segundo o The Guardian.
Apesar da indiferença da sociedade, o pai da criança disse não querer entrar em debates de moral, optando apenas por rezar pela sobrevivência da criança.
Dezoito pessoas passaram nos minutos a seguir ao acidente, de carro, a pé e de bicicleta, mas nenhuma parou. A criança foi ignorada, acabando por ser atropelada uma segunda vez.
As imagens do acidente que ocorreu na passada 5ª feira à tarde mostram os sucessivos desvios feitos à volta da criança, e da poça de sangue onde se encontrava. Só a 19ª pessoa, uma funcionária de limpeza municipal de 58 anos chamada Chen Xianmei, é que largou a sua função para socorrer Yueyue, que encontrou quase sem vida.
O China Mail assegurou que Chen Xianmei foi ainda avisada pelos lojistas para não se meter no assunto quando esta procurava descobrir a identidade da criança.
A bebé encontra-se em coma profundo nos cuidados intensivos no Hospital Militar da cidade de Guangzhou. Segundos os médicos declararam ao Daily Telegraph, a criança sofreu complicadas lesões na cabeça, e apenas respira com ajuda do ventilador. Segundo os médicos disseram ao China Mail, Yueyue podia morrer a qualquer momento. Foi declarada morte cerebral no Domingo. O médico (Peng) ainda referiu que, na melhor das hipóteses, a criança ficaria em estado vegetativo, com suporte básico de vida.
A história de Yueyeu atravessou os principais portais online na China, acompanhada do vídeo que atraiu milhões de visualizações em apenas algumas horas.
Preocupação com crescente "imoralidade"
Segundo o Daily Telegraph, muitos classificaram o vídeo como uma prova de que a China se está a tornar num "mundo sem moral". Outros culpam a cultura de compensação da China por um aparente show de insensibilidade, relembrando o caso do Bom Samaritano, que ajudou uma mulher a chegar ao hospital, e foi erradamente ordenado a pagar-lhe uma compensação. "Eles não ignoraram a rapariga, apenas não ousaram ajudá-la", dizia um de muitos comentários que salientava que a Lei chinesa conduz a um medo de intervir. A relutância em ajudar desconhecidos é generalizada e já conduziu a um debate angustiante no país, segundo o The Guardian.
Apesar da indiferença da sociedade, o pai da criança disse não querer entrar em debates de moral, optando apenas por rezar pela sobrevivência da criança.
Vídeo in YouTube, 18-10-2011
Texto in Visão online, 18-10-2011
Sem comentários:
Enviar um comentário