quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Bordéus, França: Mulher considerada morta acorda 14 horas depois

«Uma mulher declarada “muito provavelmente morta” por um médico, acordou 14 horas depois num hospital em Bordéus, em França, depois de os filhos se terem recusado a desligar os aparelhos. A equipa médica garantiu que não havia mais nada a fazer e seria impossível salvá-la.


(A paciente disse que não se ter apercebido da situação e que três filho foram provavelmente os mais afectados com o incidente)


Lydia Paillard, 60 anos, estava a ser preparada para uma sessão de quimioterapia, quando supostamente morreu, de acordo com Yves Noel, director do hospital Rive Droite, de Bourdéus.

Os médicos conseguiram ressuscitá-la e coloram-na num respirador artificial. Contudo chegaram à conclusão que a paciente estava “muito provavelmente morta”.

"Eles queriam que assinássemos uma autorização para desligar a máquina que a ajudava a respirar. Se o fizéssemos, seria a sua sentença de morte", afirma Sébastien Paillard, um dos filhos da paciente.

Por insistência da família, a mulher foi transferida de ambulância para o Hospital Universitário de Bordéus. Fez vários exames, dos quais uma tomografia, que não revelaram morte do cérebro, confirmou o director da clínica. Catoreze horas depois Lydia despertou.

A paciente disse que não se ter apercebido da situação e que os três filhos foram provavelmente os mais afectados com o incidente.

O hospital Rive Droite vai propor uma reunião com os médicos para falar da falta de comunicação.»


in CM online, 21-10-2010

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