quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vídeo de polícia a abater a tiro um jovem choca Canadá

 
O vídeo da polícia a abater a tiro um jovem de 18 anos está a revoltar o Canadá. Sammy Yatim foi morto a tiro quando brandia uma faca, sozinho, num elétrico em Toronto. O agente suspeito de disparar nove tiros em 13 segundos está suspenso. Veja o vídeo em baixo.
 
Centenas de pessoas manifestaram-se, esta terça-feira, em Toronto, no Canadá, em homenagem a Sammy Yatim, morto pela polícia no passado sábado à noite. O desfile foi, também, um protesto contra a violência policial, personificada nos nove tiros a sangue frio disparados sobre Yatim, no passado sábado à noite, na baixa de Toronto.
 
O vídeo do tiroteio, colocado no Youtube, mostra vários polícias junto ao elétrico onde o jovem estava sozinho, alegadamente com uma faca de cerca de 10 centímetros. Ouvem-se os agentes a ordenar a Yatim que pouse a faca e, cinco segundos antes dos disparos, um dos polícias ameaçou o suspeito.
 
"Se mexes um pé nesta direção... morres", ouve-se numa versão melhorada do audio da cena, publicada no jornal canadiano National Post. Estão vários polícias no local, mas os tiros parecem ter sido todos disparados pelo mesmo agente. O homem, com seis anos de profissão, foi suspenso mas mantém o vencimento.
 
O tiroteio suscitou indignação contra a ação da polícia de Toronto, com manifestações nas ruas e pedidos de justiça nas redes sociais.
 
"Como muitos de vós, vi o vídeo e estou ciente da inquietação que este acontecimento causou na população, que tem o direito a estar inquieta", comentou o chefe da Polícia de Toronto, Bill Blair.
 
"Também procuro respostas ao sucedido", acrescentou Bill Blair, sustentando que a Polícia de Toronto colaborou totalmente no inquérito, conduzido por uma unidade especial.
 
"Quando é que um adolescente de 50 quilogramas, isolado num elétrico vazio, é uma ameaça para uma dúzia de polícias musculados ao ponto de pensarem que não têm outra solução que recorrer a força letal?" A pergunta, de Mejad Yatim, tio da vítima, tem como resposta outra questão.
 
"Não seria possível proceder de outra forma para poupar a vida a um jovem", questionou a conselheira municipal Janet Davis, conhecida por militar em defesa das vantagem da formação contínua da polícia de Toronto.
 
 





in JN online, 31-7-2013

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Viagem de Cavaco Silva autorizada por "Principado da Pontinha"

 
 
Cidadão português que acredita ser dono de um principado no Ilhéu da Pontinha, junto ao Funchal, concedeu autorização ao Presidente da República para passar o seu território marítimo.
 
 
 
- D. Renato II -



O cidadão português Renato Barros (segundo o próprio, D.Renato II) atingiu há algumas horas o seu auge mediático quando o Diário de Notícias da Madeira divulgou um comunicado do seu "principado" a autorizar Cavaco Silva a passar as 200 milhas ao largo do Ilhéu da Pontinha, situado a 70 metros do Funchal e que inclui o Forte de S.José.

O alegado "principado" não é reconhecido pela ONU, mas tem uma entrada na Wikipedia. Renato Barros reivindica a independência do "Principado do Ilhéu da Pontinha", do qual diz ser, obviamente, o príncipe. Já fez inclusive petições públicas para levar o pedido às Nações Unidas e as suas manobras diplomáticas incluem páginas em inglês a divulgar a causa.

No comunicado emitido ontem, o "príncipe" (que dá a si próprio o cognome de "o justo") levou longe a ousadia ao considerar Portugal um "país irmão" e ao lembrar que estas 200 milhas náuticas, tal como a parte terrestre, estão consagradas numa "carta régia do rei D.Carlos de 1903".

No site da causa e nas várias plataformas que tem pela Internet (incluindo uma página no Facebook, onde solicita donativos e cede o NIB "real") Renato Barros explica que comprou o território por nove contos (45 euros) em 2000.

A independência do Ilhéu só foi, no entanto, declarada em 2007. O lema da não reconhecida nação - que segundo a Wikipédia tem quatro habitantes e uma economia baseada no vinho - é: As palavras faladas voam, as escritas permanecem.








Fonte: DN online, 18-7-2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Bragança: Três dias sem água por causa de uma cobra

 
 
Nos últimos dias, uma pergunta assalta a população da aldeia de Sortes, junto a Bragança: como é que a uma cobra entrou na rede pública e deixou uma família três dias sem água?

Ninguém encontrou ainda a resposta para a presença do animal nas tubagens e apesar de as entidades oficiais tentarem tranquilizar a população, muitos habitantes garantem que tão depressa não bebem água da torneira.

Maria e José Santos estavam sem água em casa há três dias quando, no sábado, o piquete dos serviços municipalizados da Câmara de Bragança se deslocou à aldeia para tentar resolver o problema.

"Começaram por desmontar o contador e nada. Foram depois abrir lá em baixo e lá estava então a cobra enroscadinha no tubo que dá saída (da água) para aqui", contou à Lusa José Santos.

"Um bicho daquela maneira" deixou impressionado José, que tenta dar a ideia da grandeza da cobra com os braços, enquanto fala.

Segundo disse, "estava lá, entalada no tubo".

"A mãe d"água fica lá em cima, no alto, e aos trambolhões pelo tubo fora, como é que ele se veria, não é?", questiona-se José.

Agora, a família já tem água em casa, mas não bebe da torneira. Vai comprar água engarrafada a Bragança.

"Enquanto me lembrar a cobra, não bebo daquela água", assegura Maria, que ficou "com agoiro" por causa do bicho.

A justificação que José encontra para a entrada do animal é a de que "a mãe d"água está cheia de buracos e entra por lá toda a tralha".

No café da aldeia, mesmo ao lado, Eurico Esteves lembra que até foi ele que ajudou o "senhor das Câmara a abrir o buraco".

"Ao ver aquele bicho lá dentro, até me arrepiei", contou, garantindo que jamais imaginou que "acontecesse uma coisa destas".

Eurico também é da opinião de que "o depósito não está isolado como deve ser".

Ficará durante uns tempos "com receio de beber a água da rede", assim como o conterrâneo Fernando
Parente, que vai "à fonte, desde que soube" do sucedido.

"Dá um bocado de nojo", observou.

Como é que a cobra entrou e andou "mais de um quilómetro no tubo" é a pergunta que se faz, vezes sem conta, o presidente da junta, Juvêncio Carvalho.

Da parte que lhe toca, pouco mais pode fazer: já deu conhecimento à Câmara, que enviou ao local técnicos, foi feita recolha de amostras da água para análises e vai ser afixado um edital com informação à população.

O presidente assegura, no entanto que quem for ao depósito "vai ver que está tudo fechado, tudo com grades".

As infraestruturas, nomeadamente os tubos, foram substituídas há poucos anos e "os [funcionários] das águas andam sempre" por ali a fazer vigilância.

"Foi uma surpresa", reiterou.

O autarca não viu a cobra, mas, se a visse, reconhece que "também ficava apavorado".

Apesar do acontecimento, garante que vai continuar a "beber a água da torneira tranquilamente".

"Só se daqui para a frente alguém ficar doente", brincou.



in JN online, 16-7-2013

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Cantor brasileiro Daniel Pellegrine morto a tiro durante concerto







O artista de música "funk" brasileira Daniel Pellegrine, de 20 anos, morreu após ter sido baleado no palco quando atuava, sábado à noite, num concerto na cidade de Campinas, no estado brasileiro de S. Paulo. O acontecimento foi registado por um fã do artista. Veja o vídeo em baixo.

Daniel Pellegrine atuava, durante a noite de sábado, no bairro San Martin, em Campinas. Em pleno espetáculo, o cantor de "funk" foi atingido por uma bala disparada para a zona do abdómen, tendo caído no palco.

Elementos da banda socorreram de imediato o cantor, que foi levado para o Hospital Municipal de Paulínia, onde Pellegrine viria a morrer.

O cantor era conhecido pelo "funk" que cantava, conhecido como "funk paulista" e que se distingue do "funk carioca", oriundo das favelas do Rio de Janeiro.

Nenhum suspeito do crime foi preso, de acordo com as autoridades locais.


 




Texto in JN online, 08-7-2013
Vídeo in YouTube
Imagem Google

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Rússia: Médico agrediu paciente a recuperar de cirurgia cardíaca, que acabaria por morrer, mais tarde


Um anestesista foi apanhado pelas câmaras de segurança de um hospital na Rússia a agredir um paciente operado ao coração pouco antes. Nas imagens é possível ver o agressor a atingir o rosto e o peito do homem. O paciente acabaria por morrer, mais tarde. Veja o vídeo em baixo.
 
O vídeo mostra um conceituado anestesista russo, Andrey Votyakov, a agredir um paciente recém-operado e em recuperação. O paciente, amarrado à cama pelos pulsos e tornozelos, foi golpeado duas vezes, uma no rosto e outra no peito.
 
Médico e chefe dos anestesitas daquele hospital, Votyakov confessou aos investigadores que estava a completar um turno de 36 horas e o cansaço rapidamente se transformou em ira, que o terá levado às agressões ao sujeito.
"Assim que cheguei ao local com a minha equipa, ele começou a chamar-me vários nomes prejorativos e eu deixei-me levar. O caso do paciente era extremamente complicado, e demorado. Fizemos o nosso melhor para que recuperasse e ele não disse uma única palavra de agradecimento", justificou-se Votyakov.
 
O médico garante estar arrependido e já apresentou um pedido de desculpas aos pais da vítima. A verificar-se que as agressões foram a causa de morte do paciente, Votyakov pode ser condenado a 15 anos de prisão por "provocar lesão corporal grave e perigosa resultante na morte de uma pessoa".
 
O caso é de fevereiro, mas só agora é de conhecimento público. O paciente morreu depois, noutro hospital. A causa da morte não foi ainda divulgada.


 

 
 
 
 
Texto in JN online, 05-7-2013
Vídeo in YouTube